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Incenso e incensário literais?

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Por José Carlos Ramos (RA, fev. de 2003)

Entendo que “incenso”, em Apocalipse 18:13, pode ser encarado literalmente, a exemplo dos outros produtos (inclusive “almas humanas”) ali registrados. Há, contudo, um profundo significado espiritual nesse elemento, mesmo quando mencionado em conjunção com Babilônia, o tema dominante desse capítulo. Esse significado não deve ser descartado.

Quanto a 8:3-5, prefiro crer que o incenso é mais simbólico que literal. O capítulo 5, parte integrante do bloco a que o 8 pertence, fala de “um Cordeiro como tinha sido morto” (v. 6), que, naturalmente, ninguém dirá tratar-se do animal que tem esse nome; isto é, ele tem um sentido simbólico. Por que não o teria o “incenso” do capítulo 8?

O parecer de que o “incenso” oferecido no santuário celestial é literal é esposado por aqueles que imaginam (e infelizmente ensinam a outros) que Jesus, em Sua mediação sumo-sacerdotal a nosso favor, tem que apresentar sangue literal (isto é, o Seu próprio sangue) ao Pai para que este nos aceite como filhos; eles o fazem para confirmar essa idéia absurda.

Não esqueçamos que, apesar de conterem itens literais, as visões apocalípticas registradas no último livro da Bíblia são profundamente simbólicas. – José Carlos Ramos, diretor do programa de pós-graduação do SALT – Unasp, Campus 2, Engenheiro Coelho, SP.

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